sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dia Mundial do Diabetes

O dia 14 de novembro é o dia Mundial do Diabetes. Todo ano se trabalha um tema, neste ano os temas escolhidos por voto popular foram: “O diabetes mata uma pessoa a cada 8 segundos” e “O diabetes não discrimina: pode ocorrer em jovens ou idosos; ricos ou pobres; homens ou mulheres”. Várias atividades estão ocorrendo em todo o Brasil.
O Dia Mundial do Diabetes é divulgado em todo o mundo e envolve mais de 200 associações da IDF (International Diabetes Federation) em mais de 160 países e territórios. Além disso, todos os estados membros das Nações Unidas, bem como outras associações e organizações, empresas, profissionais de saúde e pessoas vivendo dom diabetes e suas famílias.
O Diabetes é uma doença metabólica crônica caracterizada por um aumento anormal da glicose no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde. De acordo com a causa pode ser classificada em diabetes Tipo I, diabetes Tipo II e diabetes gestacional.
O diabetes Tipo I é uma doença auto-imune idiopática, onde as células beta produtoras de insulina são destruídas. O Diabetes Tipo I surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena). Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. No geral, é mais frequente em pessoas com menos de 35 anos, mas ela pode surgir em qualquer idade. Os sintomas são: Vontade de urinar diversas vezes; Fome frequente; Sede constante; Perda de peso; Fraqueza; Fadiga; Nervosismo; Mudanças de humor; Náusea; Vômito .
O diabetes Tipo II possui um fator hereditário maior do que no tipo I. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos. Neste tipo de diabetes existe uma contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por muitas razões, suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sanguínea. Esta anomalia é chamada de "resistência Insulínica". Os principais sintomas são: Infecções frequentes; Alteração visual (visão embaçada); Dificuldade na cicatrização de feridas; Formigamento nos pés; Furunculose.
O diabetes Tipo II é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o Tipo I e pode responder ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina.
O diabetes gestacional é a alteração das taxas de açúcar no sangue que aparece ou é detectada pela primeira vez na gravidez. Pode persistir ou desaparecer depois do parto.
Os fatores de risco para o desenvolvimento do diabetes são: Idade acima de 45 anos; Obesidade; História familiar de diabetes em parentes de 1° grau; Diabetes gestacional ou macrossomia prévia; Hipertensão arterial sistêmica; Colesteroal HDL abaixo de 35mg/dl e/ou triglicerídeos acima de 250mg/dl; Alterações prévias da regulação da glicose; Indivíduos membros de populações de risco (negros, hispânicos, escandinavos e indígenas).
As complicações causadas pelo diabetes se dão basicamente pelo excesso de glicose no sangue. A principais complicações agudas são: Cetoacidose diabética, Cegueira, Hiperglicemia, Coma Diabético, Amputação. Entre as complicações crônicas destacam-se: Aterosclerose, Retinopatia diabética, Hipertensão arterial sistêmica, Tromboses e coágulos na corrente sanguínea, Síndrome do pé diabético, Problemas renais (como insuficiência renal progressiva), Problemas neurológicos. A frequência de problemas cardíacos como AVC e Ataque cardíaco são entre 2 a 4 vezes maior nas pessoas com diabetes.
Respeite os limites de sua glicose! mantenha dentro da faixa de normalidade que é 99 mg/dl. As complicações do diabetes são menos comuns e severas nas pessoas que possuem os níveis glicêmicos controlados. Para isso, mantenha uma dieta adequada; tenha uma vida ativa, mais do que simplesmente exercícios e também utilize os medicamentos (hipoglicemiantes orais e insulina) quando indicados por um profissional e monitore os níveis de glicose e hemoglobina glicada regularmente.

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